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A Morte e a Vida estão no Poder da Língua




A Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, realizou um longo estudo científico sobre felicidade e concluiu que o segredo para ser feliz está em se relacionar bem com as pessoas. 


  As Sagradas Escrituras já testificam a respeito e revelam que os homens não podem ser felizes sem um relacionamento real com Deus.  A partir dEle, os relacionamentos interpessoais poderão ser bem-sucedidos. 


   Para nos aproximar dEle, só há um caminho: Jesus Cristo. A Bíblia afirma que o Filho de Deus é o único que pode salvar e fazer a mediação entre Deus e os homens. Se você crê nessa revelação, é necessário se arrepender dos seus pecados e se voltar para Deus confessando a Cristo como seu Senhor e Salvador:


   “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10:9).


   Quando unidos a Deus, podemos ser transformados e capazes de transformar os relacionamentos a nossa volta, à medida em que aplicamos os princípios bíblicos em nosso dia a dia. 

    

 Como exemplo, Deus nos ensina em sua Palavra que podemos criar, manter e restaurar vínculos através do domínio da língua e da boa comunicação.

   

   Provérbios 18:21 declara: “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto." (Provérbios 18:21)

    

    A língua é o órgão com o qual expressamos nossos sentimentos e pode ser um veículo de paz ou destruição, de bênçãos ou maldições e tem o poder real de afetar todos os nossos relacionamentos.

  

   Palavras duras e impensadas ferem e podem até destruir casamentos, amizades, relações familiares e de trabalho. Quem nunca reagiu mal diante de uma atitude ríspida ou se arrependeu do que disse depois de uma briga?

   

   Contudo, não devemos devolver a ofensa, nem pagar o mal com o mal. A Bíblia diz:“... não retribuindo mal com mal, tampouco ofensa com ofensa; ao contrário, abençoai” (1 Pedro 3:8-9).

     

   Se não tivermos condições de conversar tranquilamente, o silêncio, é a melhor saída para evitar situações com as quais podemos nos arrepender. Diante do mal recebido, é muito comum as pessoas dizerem: "eu não perdoo, só quem perdoa é Deus" e "Deus entende o meu sofrimento e sabe que eu não posso perdoar." Contudo, Deus está disposto a perdoar nossas ofensas e espera que venhamos a perdoar aqueles que pecam contra nós. Porém, se nos recursarmos a perdoar, não poderemos receber o perdão de Deus:

     

    “Pois, se perdoardes aos homens as suas ofensas, assim também vosso Pai celeste vos perdoará. Entretanto, se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mateus 6:15).

     

   Ao sofrermos uma injustiça ou ofensa, não devemos buscar a vingança. Antes, devemos perdoar o ofensor e entregar a justiça ao Senhor: “Amados, jamais procurai vingar-vos a vós mesmos, mas entregai a ira a Deus, pois está escrito: “Minha é a vingança! Eu retribuirei”, declarou o Senhor” (Romanos 12:19).


Outro hábito que deve ser abandonado é o de usar a boca para maldizer e expor as falhas dos outros. No Livro de Tiago 4:11 está escrito: Irmãos, não faleis mal uns dos outros...e no capítulo 5:9: Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados. Eis que o juiz está à porta.”


      Ao invés de maldizer, precisamos praticar o que Jesus ensinou: “Bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam” (Lucas 6.28).





   A maledicência é um pecado e deve ser abandonado porque impede que as bênçãos de Deus nos alcancem. Mais do que isso, os maledicentes não podem herdar o Reino de Deus:


Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados,  nem  maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Coríntios 6.9-10).


   Nossas palavras são tão importantes que prestaremos contas do que dissemos quando estivermos diante do Senhor Jesus Cristo. Ele disse: "Digo a vocês que, no Dia do Juízo, as pessoas darão conta de toda palavra inútil que proferirem; porque, pelas suas palavras, você será justificado e, pelas suas palavras, você será condenado" (Mateus 12:36-37).


   Sobre o bom uso da língua, o Apóstolo Paulo escreveu: Não saia da boca de vocês nenhuma palavra suja, mas unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem” (Efésios 4:29).


    Provérbios 16:24 nos ensina que “Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo”.


   Quem deseja desfrutar da verdadeira felicidade, que vem do relacionamento correto com Deus e com os homens, precisa mudar a maneira de se relacionar tendo o cuidado com a linguagem, em obediência à vontade do Senhor. 


     Na hora da raiva, escolha o silencio ao invés da ofensa. Nas conversas cotidianas, deixe de lado as fofocas, queixas e murmurações. Se ofendido, ofereça o perdão e busque a paz. Prefira bendizer e seja pronto para falar palavras agradáveis que abençoem e promovam cura ao invés de feridas. 


     A morte e a vida estão no poder da língua, portanto, não podemos usá-la de qualquer forma. Aplique os ensinos da palavra de Deus e experimente mudanças impactantes em seus relacionamentos utilizando a língua como instrumento de vida!



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